Quem nunca ouviu alguém chamar fulano de neurótico ou psicótico em um momento de nervoso e desabafo? Apesar de as duas palavras serem usadas popularmente como sinônimos, têm significados e referem-se a doenças bem diferentes. "As psicoses são mais graves e caracterizadas pela perda da noção de realidade (por meio de alucinações e delírios), como a esquizofrenia. Já no caso da neurose, a pessoa não perde a consciência, sabe que está doente", explica o psiquiatra Marcos Gago, diretor da divisão assistencial do Centro Psiquiátrico Rio de Janeiro.
Confira abaixo as características de algumas neuroses e psicoses conhecidas:
Transtorno Bipolar: Psicose caracterizada pela alternância de períodos longos de depressão ou de mania (agitação, delírios, aceleração do pensamento). Surge, normalmente, entre os 20 anos até pouco após os 30. Não há cura, mas o tratamento - que deve ser feito por toda a vida - pode chegar a eliminar os sintomas.
Transtorno delirante crônico: Psicose crônica, que surge entre os 40 e 50 anos. Os quadros de delírio são menos intensos que os de esquizofrenia e têm menos impacto social. Não há cura.
Autismo: Psicose infantil que costuma dar sinais antes dos 3 anos e é caracterizada por alterações na comunicação, na interação social e no uso da imaginação. Não há cura.
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): Neurose em que a pessoa apresenta gestos ou rituais repetitivos. Há cura.
Depressão: Neurose com quadro que inclui tristeza ou irritabilidade, que dura ao menos duas semanas. Há cura.
Síndrome do Pânico: Neurose que causa sensação inesperada de morte iminente. A pessoa passa a evitar situações em que imagina causar os ataques de pânico. Há cura.
Fonte: Terra
1 comentários:
Síndrome de pânico deve ser terrível!
Aproveitei seu tópico para postar o call center do manicômio, pois não consigo enviar html por aqui.
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